
viernes, 12 de noviembre de 2010
Free Rider
Estou lendo “Hells Angels” do Hunter S. Thompson. Que vontade de subir em uma Harley e vagar pelas estradas dos mundo. Com a minha experiência motociclista ainda não estou preparado para tal aventura. Tenho que rodar muitas horas antes de me sentir confiante o suficiente. Decido seguir com o treinamento e alugo uma Honda Hero para viajar por Orissa. A H.H. é uma moto de 125cc do estilo da CG utilizada pelo noventa por cento dos motoboys brasileiros. Céu azul com algumas nuvens brancas. Um casal que conhecemos no albergue se ofereceu para nos mostrar o caminho para uma certa Praia. Um mexicano e uma portuguesa, que viajam em uma Royal Enfield. As 10 da matina partimos. Estrada plana e asfalto perfeito, nem podia acreditar. Depois de uns oito km entramos em uma reserva ambiental. Uma alameda arborizada que se alarga por milhas e milhas. Sinto mais confiante em guiar a moto e a sensação de liberdade me deixa arrepiado(ou foi a brisa do mar?¿?). Eles dão seta e param em um restaurante à beira da estrada. Nós seguimos na estrada. Chegamos no Sun Temple(http://en.wikipedia.org/wiki/Konark_Sun_Temple). Demos uma volta por fora e meia volta. Paramos no mesmo restaurante e a Bullet ainda estava no estacionamento. Perguntamos pelo casal e nos informaram que estavam na Praia. Começamos a caminhar mas o gerente do restaurante bloqueou nosso passo. Com um sorriso na cara falou: ”vou mandar um dos funcionários com vocês, já que é uma caminhada no meio da mata e vocês poderiam se perder”. Com um sorriso na cara lhe respondo:”A la playa pues”. Sem entender, mas ainda sorrindo, chama um dos garçons. Caminhamos uns trinta minutos e ao chegar na Praia surpresa: Praia deserta, areia limpa e agua clara. Deixei a mochila e corri para dentro d´água. Começo gostar desse lugar. Outra coisa que encontrei de positivo é que aqui ainda não tentaram me passar a perna e as pessoas são gentis e desinteressadas. Melhor dito: gentis e correctamente interessadas. Acelero, responsavelmente, a minha moto. O vento me faz lacrimejar ou será que estou chorando de felicidade?
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