sábado, 22 de octubre de 2011

e sigo assim...

seguindo os instintos, vivendo o presente e transformando pensamentos em atos... parece clichê mas é a minha realidade... cada passo (não)é friamente calculado, pensando que o melhor plano é não ter planos. Vivo, sinto, decido... Ação, reação mas sobretudo atracão. Visualizar e logo buscar a realização de tal visão... enfim, sigo assim...

viernes, 30 de septiembre de 2011

caminhando

fui... melhorei... está tudo bem... sigo buscando a melhora... em breve me irei... sim outra vez... nao é fuga... é caminho....................

martes, 2 de agosto de 2011

Estado de Euforia

ha ha, hi hi,
hi hi, ha ha...
Risa nervosa, ou é gargalhada de prazer? A inquietude reaparece. Cito a Danti:"Nel mezzo del cammin di nostra vita / mi ritrovai per una selva oscura / ché la diritta via era smarrita". Nos últimos meses me perdi, matei o meu velho eu e ressuscito com uma nova energia. De um estado de conforto que aprisionava o meu verdadeiro Eu, passei à instabilidade que libera a minha alma sonhadora. Troco o comodismo pela aventura. Essas decisões do hoje que fazem do amanha uma incógnita me dão tesão. Ao dar uma guinada na vida, uma infinidade de caminhos se abrem. Aos poucos recupero a luz que em outra vida brilhou forte nos meus olhos. Frio na barriga(característicos das semanas prévias à uma mudança), já conheço essa sensação... em alguns dias o cheiro à aeroporto impregnará os meus sonhos e o gosto de terra(tao característico nas estradas) marcará todos os sabores que passem pela minha boca. Destino mutante. Hoje aqui, amanha ali e na metamorfose encontro a constância. O diferente me acalma e desafios me trazem paz interior. A minha inquietação é tamanha que se paro quase que me mato, me apago por dentro. Uma depressão injustificada se apodera do meu ser. Minhas células pedem movimento, meus sentimentos se juntam em contra à razão e bombardeiam minha cabeça com sensações pouco prazerosas. Sintia autocompaixão e o que quero é paixão, sensações de prazer e embebedar me de tesão por viver essa vida repleta de várias vidas. Caminhos dentro de estradas. Indo sem mapa nem destino mudando de direção porque sim, e as vezes sem porque. Meus sapatos estão muito novos e olhar as solas quase que intocadas me causa angustia. Agora mesmo a coisa que mais quero é pegar a mochila, a câmera de fotos, calçar o tênis e sair caminhando sem nunca olhar para trás. Vontade de ir, sorrir, saltar, correr, dançar, gritar, pular, falar, cantar,... viver. Eu quero ir, e quando chegue esse dia apenas serei. Ser e nada mais. Ser e tudo mais.
Ser, ir, ir e seguir sendo...

viernes, 8 de julio de 2011

momento kdngkfjdnjsdnfpbfv

me sinto perdido mesmo tendo me achado
hoje não sinto a necessidade de sair pra me buscar
mas ao mesmo tempo sinto que a minha vida esta à deriva
considero que me conheço o suficiente para saber o que quero
e na real não estou sendo fiel a mim mesmo
peço licença para reclamar de barriga cheia,
sem a mínima vontade de tirar onda,
vou resumir minha vida desde q voltei,
mas o faço para explicar o dilema no qual me encontro:
moro numa ilha no mediterrâneo, tenho um ap de 100 metros quadrados em um dos bairros mais tradicionais da cidades, pago mixaria e ganho muito bem no trabalho(que por sinal esta enfrente de casa). Tenho amig@s, vári@s colegas e um montão de conhecid@s e a programação da semana sempre inclui praia, churrascos(asado argentino quiero decir...), bares vários, algumas festas e a vida sexual vai muito bem obrigado. Cuidando mais da saúde, corporal e mental... tenho praticado mais esportes, lendo, fotografando. Uma ou duas escapadas para Barcelona para tirar o marasmo da pele e sendo mais ativo no CouchSurfing e hospedando CSs aqui em casa. Enfim a vida vai "bem" ou "muito bem". Pois a vida pode ser que esteja muito bem, mas eu to sem nenhum tesão nesse "vidao", estou muito comodo e isso me incomoda não sei porque. Sei o que quero, quero movimento. Projetos futuros me fizeram chegar a conclusão que o melhor para mim é ficar queto e juntar um dim até dezembro. Juntar um que? dinheiro velinho, to parado pra juntar dinheiro. Isso me incomoda a tal ponto que estou considerando mandar tudo "al carajo" remendar minha mochila e botar o pé na estrada. Enquanto isso não acontece vou continuar com o processo de alto engano (com um grande apoio social) que diz que faço a escolha correta ao ficar. A escolha correta camarada é escutar aquela "voz interior" que martela 24/7 que a estrada é o caminho... Ta foda, no fundo sinto que estou fazendo exatamente o que prego que nao faço: ser hipócrita comigo mesmo, qualquer coisa...
e é isso pessoal, quem sabe o próximo post se intitulará: Puuuuffff, o truco do Houdini dois.....1 e sumi ;)

viernes, 10 de junio de 2011

brindo por un verano feliz, con las cosas claras y las tonterias las minimas!

Em época de revolução social, crise financeira mundial, guerras intermináveis no oriente-médio, terremotos no Japao, crise nuclear, insustentabilidade meio-ambiental,... , poderia seguir mas já estou me sentindo muito negativista e esse é um post totalmente positivo(acredito que o título deixa claro... rs). Minha cara vai ao chao toda vez que me deparo com atitudes sociais que me parecem no mínimo surreais para nao dizer estúpidas. Existe uma falta de sentido comum seguida por um "menefreghismo"(expressao inspirada pela original em italiano:"no me ne frega un cazzo" que significa: nao me importa um caralho!) em relaçao ao próximo que me incomodam de uma forma indescritível. Desde coisas básicas como: ceder o lugar no ônibus para alguém que o necessite mais, dizer por favor e também obrigado, a outras que deveriam ser "obrigatórias" como o respeito ao próximo... através de meu humilde blog faço uma sugestao: "dejamonos las tonterias de lado y seamos mas humanos". Devemos ser mais honestos com o mundo, mais honestos com os demais e sobretudo, mais honestos individualmente. E com essa sinceridade pessoal reconheço à mim mesmo que chegou a hora de mudanças. Decisao tomada e preparativos em andamento. Que tesao será liberar a minha velha companheira da prisao que representa estar no armário. Pegar a minha mochila e botar-la nas costas é uma imagem gratificadora. A partir de agora começa uma nova conta atras. Passagem pro Brasil marcada para o dia 13 de dezembro, e passagem para Barcelona para o dia 20 de agosto. Vou despedir-me do velho continente na cidade que me cativou e fez com que me apaixonara da España. Nada mais justo que dizer "hasta luego"(o adeu, em catalan) desde Barna. E assim por acreditar no caminho e que o melhor plano é nao ter plano, vou abandonar Mallorca. Deixo a vida de confortos e volto pra estrada. Nas Baleares vivi muitas coisas boas e também quase toquei o fundo do poço com a boca. Fiz tudo o que me deu na telha e podia ter tudo o que me propusesse a ter. Mas nao me sentia feliz, e o que me importa amigo é a felicidade... o resto é bobagem!(a rima tonta para terminar o post foi algo totalmente natural, e por isso fica rsrsr)

miércoles, 1 de junio de 2011

levante a bunda do sofá e proteste!

Há quase dois meses não posto nada... A volta à espanha foi marcadas por muitas festas e muito trabalho e acabei deixando o lado criativo de lado. Em um dia cinzento e chuvoso decidi usar a caneta e o papel, que há muito andavam esquecidos no fundo da gaveta. Mais que inspiração o que me motivou a escrever foi a necessidade de compartilhar alguns acontecimentos das terras espanholas. No dia 15 de maio a população espanhola tomou as ruas de 60 cidades de todo o país. Jovens, idosos e crianças saíram de casa juntos para protestar. Reclamam, gritam e afirmam em alto e bom som: Basta! Estão cansados de serem escravos de um sistema injusto e desumano. Querem uma democracia real e evocam o direito de uma verdadeira participação popular na vida política espanhola. Os "indignados" levam já duas semanas acampados nas principais praças do país e afirmam que a ocupação de esses espaços públicos é só o começo de um processo revolucionário. Cansados de serem manipulados pela mídia, instituições financeiras e pela classe política os cidadãos espanhóis começam a luta por recuperar o controle do seu destino. Um movimento pacífico que utiliza como "arma" a união social e tem como objetivo uma revolução de conciencia. O que começou há duas semanas com uma passeata e que seguiu com um acampamento que dura até hoje, ganha força a cada dia, dentro e fora de Espanha. Em Portugal, Grécia e em outros países europeus cidadãos começam a unir-se ao movimento. Utilizando a internet como meio de comunicação acredito que até o final do ano os "indignados" estarão ocupando praças de todo o mundo. Para aqueles críticos pessimistas que acreditam que esse movimento não passa de "tonterias", acrescentarei outro fato: no dia 30 de maio integrantes do movimento 15M promoveram uma retirada massiva de dinheiro das suas contas bancárias. 155 euros de cada conta, um valor simbólico quase que irrisório mas que leva uma mensagem clara aos bancos: o povo tem o poder de controlar o capital e não o contrário. Um movimento popular sem partidarismos nem representaçoes sindicais era algo que me parecia improvável nesse mundo plástico e superficial no qual vivemos, mas para a minha alegria o improvável é uma realidade e espero que seja só o começo de um mundo melhor, que SIM é possível. Viva la revolucion española! Viva a revolução da consciencia social!

miércoles, 6 de abril de 2011

a chegada...

Madrid, uma semana com o Cz. Revi amigos e fui aos bares preferidos. O velho continente me recebeu com neve e frio. No dia 09/03 o ultimo voo, pousei em palma de Mallorca as 23 horas. Para a casa de uma amiga, algumas cervejas e cama. Em dois dias estava trabalhando. Terceira temporada no mesmo english pub. Marinheiros britânicos contam e recontam as mesmas histórias regadas por litros e mais litros de Mount Gay Run(Rum feito em Barbados, a marca preferidas dos descendentes dos piratas do caribe... http://en.wikipedia.org/wiki/Mount_Gay_Rum). Levo tres semanas na ilha e posso prever o que vai acontecer nos próximos meses. Nao sou bruxo nem tenho bola de cristal mas a mesmisse me indica que os caminhos de amanha nao serao muito diferentes dos passos dados hoje. Chegando a essa conclusao, antes mesmo de começar a temporada, sei que tenho que tomar atitudes. Já que o ambiente nao vai mudar eu terei que mudar a mim mesmo. Criar uma nova vida, vivenciar experiencias que ainda nao vivi. Tenho a necessidade de reiventarme para poder estar parado. Hoje como hoje, se sou fiel comigo mesmo, encho a mochila e ponho o pé na estrada...

domingo, 6 de marzo de 2011

a volta

Horas e mais horas de espera. Em alguns dos aeroportos fui brindado com wi-fii grátis e áreas para fumantes. Já em outros, matei o tempo lendo a biografia de Howard Marks e apaziguei a ansia por nicotina com alguns cigarros fumados clandestinamente no banheiro destinado a usuarios de cadeiras de roda. Descobri, na última hora, que tinha um voo à mais(bombai - delhi - frankfurt). Com um sorriso na cara, rindo de mim mesmo, faço o terceiro check-in. Puta que pariu. A quantidade de tempo, dinheiro e energia que perdi com as histórias de cancelamentos e mudanças de voos seria suficiente para passar outros dez meses vagando pelo mundo. Exageros à parte, a minha escolha do itinerário foi digna de um principiante. Além escolher mal as conexoes decedi passar uma noite em Frankfurt e no final das contas percebi que o melhor era ter comprado um bilhete direto a Madrid. Enfim, como diz o cliche: é errando que se aprende. E com todos meus erros e acertos aterrizei no aeroporto internacional de barajas no dia 02 de marzo de 2011. Temperatura ambiente 8 graus. Cansado, com frio, com fome e com sono mas feliz. De volta ao país que chamei de casa pelos últimos cinco anos. A idéia de reencontrar velhos amigos e caminhar por ruas já conhecidas me esquentava por dentro. Mochilao nas costas e metro. Adoro chegar em uma cidade e sair do aeroporto diretamente para dentro do metro. Lógico que a minha saga da volta ainda nao terminou. Tres trocas de linha e 18 paradas de metro me separam da casa do CZ. O trajeto foi mais rápido do que pensei e exatamente uma hora depois de aterrizar estava tocando a campainha na casa do meu irmao e companheiro de viagens de outrora. Fui recebido por um sorriso aberto e uma cerveja gelada. Papo vai papo vem e quando olhei para o relógio os ponteiros marcavam 23 30. Os olhos pesavam cada vez mais Uma semana em Madrid e logo mais um voo, esse com destino a Mallorca.

viernes, 25 de febrero de 2011

e assim começa a Odisséia...

Dia 25/02/2011, 9 da matina despertador toca. Acordo com uma dor de cabeça básica e noto no corpo o abatimento causado por inúmeras festas de despedidas. Afirmo que Koh Phangan foi a escolha certa para finalizar a minha viagem. Botei em prática muito ou quase tudo o que aprendi durante os últimos dez meses e aproveitei ao máximo os pequenos, médios e grandes prazeres da vida. Também sofri muito mas me surpreendi ao ver que a minha reação à dor e às decepções era tao positiva quanto a minha atitude perante situações positivas. A arte de viver bem é baseada na paciência e na observação. Alguns dias antes da minha partida, um amigo fez a minha carta astral(segundo tradições indianas) e para a minha "surpresa", ele afirmou que Rahu me acompanhará por toda a vida(rahu representa viagem, movimento, mudanças...). E com Rahu sentado de forma cômoda eu preparo as malas. Estou pronto. Pronto para voltar. Pronto para ir. Pronto para partir. O roteiro é um pouco complicado mas nada que a paciência "vipassanica" nao resolva. Saio da ilha em um catamaram a 13:00 as 17:00 entro em um ônibus que me levará à Bangkok. Dois dias na capital e logo embarco em direção à europa. O meu voo faz uma escala de 10 horas em Bombai antes de seguir para Frankfurt. Dormirei uma noite na Alemanha e só na manha do dia 2 de março embarcarei para Madrid. Tenho previsto uma semana na capital espanhola antes de seguir para Mallorca. Ou seja, já comecei a voltar mas só vou chegar depois de duas semanas. E quando finalmente chegue ao destino começo a trabalhar. TRABALHAR?¿? alguém pode me explicar o que isso significa, tenho um problema de memória seletiva e depois de 10 meses como bon vivant já nao me lembro o significado dessa estranha palavra...

miércoles, 16 de febrero de 2011

mudancas de planos, pra variar....

No final das contas fiquei. A ilha não me deixou partir. Ou eu não quis partir? Enfim, fiquei. Fiquei para curtir as amizades que fiz, fiquei para ver o nascer do sol depois de horas dançando a pes descalços, fiquei para ir a minha cachoeira preferida, fiquei porque aqui me sinto de ferias e também fiquei porque aqui estou muito feliz. Mas nem tudo são rosas. Tive dois acidentes com o scooter, quase quebro o pe, passei uma semana com 20 reais no bolso, discuti e cortei relações com pessoas que cheguei a pensar que eram amigos. Estou ha pouco mais de um mes em Ko Phangan mas para dizer a verdade parece que estou ha pelo menos tres. Os dias passam voando e daqui a uma semana embarco para a europa. A contagem regressiva continua e em ritmo de despedida vou aproveitando meus últimos dias na ilha fantástica. Tic tac Tic tac...

martes, 8 de febrero de 2011

libenti animo

Restaurante a beira mar. Agua de coco fresca e esperando o risotto de camarão que pedi. A vista é linda. Uma bahia que forma uma meia lua banhada por aguas azul turquesa em degrade. Resquícios de um pequeno pier que se integra a barreira de corais. Barcos pesqueiros multicoloridos espalhados meio que a esmo. O cantar dos passaros, o sussurro do vento e o barulho quase que inaudível do quebrar de minúsculas ondas formam a trilha sonora ideal para essa paisagem paradisíaca. Exceto por um grupo de russos sentados na mesa de ao lado e pelos funcionários do restaurante, estou so. Sozinho mas completo. Hoje pela manha fui ate Thong Sala para fazer uma tattoo nova. O tatuador é um tailandês chamado Tung, e é especialista em tatuagens feitas com bambu. Vai ser a minha primeira com essa técnica. Em meia hora o sticker estava pronto. Sentei em um banco e apoiei a testa na maca. Pouco a pouco a tatuagem foi tomando forma. Digo pouco a pouco porque a sessão durou uma hora e meia e se tivesse sido feita com maquina demoraria no máximo meia hora. A dor é diferente, mas não se deixe enganar pelo que dizem. Com maquina ou com bambu, tatuagem doi, e na minha opinião tem que doer mesmo. A dor é o verdadeiro preço que se paga ao tatuar-se. Espírito livre tatuado no pescoço. E espírito livre que sou, começo a me despedir da ilha. Em tres dias irei para o sul do pais e ali encerrarei essa minha viagem pela Ásia. 20 dias, tic tac...

viernes, 4 de febrero de 2011

noite de festa...

por volta das oito comecei os preparativos. Moto e 7 eleven. Encontrei um amigo italiano e fomos comprar os ingredientes para os cocktails. Tutto a posto e casa. Shake, shake, shake, drink, drink, drink. Hi hi, ha ha, drink, shake, drink. Moto e para a minha casa para tomar banho. Curva fechada, iluminação precária e dois cachorros dormindo no meio da rua. Freio, roda traseira desliza na areia, os animais nem se mexem. Freio com a roda da frente, perco o controle e chão. Chão. Me levanto, os cachorros já haviam desaparecido. Algumas dores no joelho e na mão mas nada grave. Ainda bem, porque estava sem camisa e sem capacete. Ups. Bato a chave, o scooter liga e sigo. Banho, álcool nas feridas, dor, grito, alivio. Deitado na cama recuperando energia escuto: knock knock. Greg e Mano estão na porta. Shake, shake, shake, drink, drink, drink. Hi hi, ha ha, rua. 7 eleven, cigarro, camisinha e chiclete(tipo kit de sobrevivência local). Moto e festa. Black Moon Party. Estrutura a beira mar, musica eletrônica, ceu estrelado e uma italiana perdida por encontrar. Dance, dance, dance. Encontro dois brasileiros, no conexion. Dance, dance, dance. Encontro a ragazza perdida. Drink, drink, kiss, kiss and more dance, dance. O sol sobe, a musica cessa. Mas nos somos imparáveis. Casa, drink, drink, kiss, kiss, hi hi, ha ha. Moto e after party. A musica esta melhor que na festa e as bebidas são mais baratas o que nos leva a: drink, drink, dance, dance... Meio dia, o cansaço bate, mas ainda não é hora de ir pra cama. Moto, cachoeira e bummm. Uma siesta na cachu e casa. A mina começa a preparar a mala porque deve partir em 4 horas. Kiss, kiss, bye, bye.

miércoles, 2 de febrero de 2011

escrevendo certo atravez de linhas tortas

No meio do caos tomei uma decisão que me trouxe tranquilidade. Duas semanas se passaram desde que descobri que tinha "falido". O mundo a minha volta desabou e o relógio que levo no braço me lembrava que naquele instante o tempo parou. Fiquei perdido no limbo de hipóteses, estava aprisionado no buraco negro da insegurança abandonado no labirinto da duvida. Em um piscar de olhos encontrei a luz. Decidi ignorar a falta de grana e seguir em busca do que talvez seja a minha ultima aventura dessa etapa asiática do jogo da minha vida. Essa foi a decisão mais acertada dos últimos tempos. Em Ko Phangan encontrei o equilíbrio. A ilha me entregou de bandeja tudo o que pedi e "otras cositas mas". Consegui uma casa no meio do mato, a qual divido com dois pintores(um italiano e um amigo do Zimbabué). Pagamos 10 reais por dia entre os três e temos wifi grátis, tres elefantes e um macaco adestrado no quintal de casa(os elefantes e o macaco fazem parte das "otras cositas mas"). A casa esta em uma posição estratégica na ilha, a 15 min do parque nacional e a 5 da praia. Curti uma semana de sol, aproveitando cada raio de sol enquanto explorava as matas e praias locais. Durante a outra semana a chuva caiu pesada e usei o tempo para botar a cabeça no lugar e experimentar com a fotografia. Como se não bastassem as belezas naturais, ko phangan também oferece varias festas, dentre elas a Full Moon Party, que 'e a maior festa na praia do mundo(10 000 pessoas dançando descalças na areia, escutando musica eletrônica e esvaziando baldes de vodka red bull). To vivão, bem de cabeça, corpo, alma e mente. To pronto para voltar para europa. "Let the count down beging: one month to go!"

domingo, 23 de enero de 2011

um dia normal

a certeza era uma: a minha estadia na Ásia deveria se prolongar. Mochilao nas costa e a segurança de que na estrada estou em casa e que em movimento os meus pensamentos se organizam. O som da locomotiva é como um mantra e deslizar sobre o mar à bordo de um ferry rumo pa ko phangan é poesia. Todas as angustias se evaporaram por volta das 8 da manha quando boto o pé na ilha. On the road baby, vou reclamar de que?
escutando ny state of mind" na varanda do meu bangalo escrevo essas linhas... já fazem mais de 50 horas desde que cheguei, vi algumas praias e passei uma tarde na cachoeira, reenergizei to novo, zero, zen, bem, bem vindo ao equilibrio!

miércoles, 19 de enero de 2011

thai thai thailand

Uma coisa que aprendi durante essa viagem é que nunca se pode cantar vitória antes da hora. Saí do Nepal com a sensação de que estava concluindo a fase tranquila da minha viagem. Já sentia o gosto das praias, festas e sol da Tailândia. Cheguei em Bangkok no dia 12/01/2011, saí do aeroporto para fumar um cigarro e tomei um banho de sol. Calor, por fim. Os primeiros dias em Bangkok foram ótimos. Não que tenha feito muita coisa mas conheci pessoas bem interessantes. O meu host, Nate, é um artista brasileiro que está em Bangkok ensinando inglês para pagar as contas e pinta nas horas livres. Com seus amigos thais sai pra tomar umas e jogar sinuca, saímos também para jogar bola e ver os malucos dando rolé de skate. Enfim, tive uma ideia do que é a vida na capital e para ser sincero gostei bastante. É uma cidade moderna, limpa e repleta de tailandeses(que até agora são para mim o povo mais simpático e desinteressado(financeiramente) que conheci). Tudo indo as mil maravilhas, meus planos se encaixavam como peças de um quebra-cabeça. E acabei quebrando a cabeça. Uma falha nos meus cálculos e como resultado tenho o saldo da minha conta em 20 euros no negativo. Ainda bem que sou apegado aos meus sonhos e não aos meus planos. Tentei culpar o banco, o sistema da previdência social, alguma gangue de piratas cybernéticos e até aliens mas no final das contas boto o rabo entre as pernas e admito que o erro foi meu. Errar é humano dizem por aí. O primeiro impulso que veio foi mandar o resto da viagem ao caral$%& e voltar pro inverno europeu em plena crise financeira e buscar trabalho. Logo pensei melhor e achei que deveria alugar um apartamento em Bangkok e buscar trabalho aqui. Quanto mais ideias tinha mais dúvidas vinham à minha cabeça. O processo de brainstorm ainda não terminou e para ser sincero não tenho nem ideia de aonde vou estar em um mês. A escola da vida me ensinou que em momentos de dúvida o melhor a ser feito é relaxar, esperar que a mente se acalme e depois agir. E é isso que vou fazer. Cancelei a passagem(já é a terceira passagem internacional que cancelo e já perdi as contas de quantas vezes mudei o roteiro) e comprei um bilhete de trem rumo ao sul do país aonde vou embarcar num barco em direçao à Ko Pha Ngan, supostamente ilha paradisíaca(+balada sinistra). Lá "planejo" relaxar ao máximo e repensar todas as possibilidades e aí decidir que fazer. Quem sabe arrumo um trampo num bar de praia, mando tudo pra merda e mudo pra Tailândia com mala e cuia(que por sinal já estão comigo). Who knows, everything is possible!

miércoles, 12 de enero de 2011

Mal cheguei e já estou indo embora...

Cheguei em Kathmandu no dia 30/12 e a temperatura beirava os 5 graus. Reencontrei Paul, que me buscou no aeroporto. Fomos à casa do Anders, também membro do couchsurfing e meu host na capital. Botamos o papo em dia e por volta das 21 eu já roncava. Na manha do dia 31 saí para conhecer a cidade. Inga, conterrânea e amiga de Paul, me acompanhou. A primeira impressão da cidade foi positiva. Ruelas repletas de lojas e pequenos restaurantes, pessoas de olhos puxados e cabelos escorridos caminhavam num ritmo acelerado. Voltamos para casa na hora do almoço. A empregada estava servindo a comida quando abri a porta da sala. Arroz, vegetais cozidos e ovo frito. Por volta das sete da noite começamos o esquenta para o ano novo. Abri a garrafa de jack que comprei no freeshop e Inga abriu o licor que trouxe da Latvia. Quando entramos no taxi em direçao à Tamel(bairro turístico e bohemio) já estávamos todos alegres e saltitantes. Fomos à um Irish Pub, aonde uns amigos do Anders tocavam. Rock n roll e Jack Daniels até as 23 30. Até hoje não sei o porque, mas meia hora antes das badaladas o grupo decidiu mudar de local. Resultado: passamos as próximas duas horas saltando de bar em bar. Cansado, bêbado e com frio, decido voltar ao apartamento. Feliz ano novo, zzzzz…

Road Trip
O plano era simples. Alugar duas motos e ir em direçao à estrada mais alta do Nepal. Não tínhamos previsto nenhuma parada turística, o objectivo era a estrada, o que no meu ponto de vista era um ótimo objectivo. Alugamos as motos no final da tarde do dia primeiro e nas primeiras horas do dia dois partimos rumo ao desconhecido. No primeiro dia, depois de poucas horas de estrada, nos deparamos com um bloqueio. Não sabíamos o porque mas o fato era que teríamos que esperar até as 17 para passar. Demos meia volta para fazer um caminho alternativo. Entramos em uma “estrada” secundária que na verdade foi um offroad de 50 km. Ao anoitecer paramos na primeira cidade que parecia ter hotéis. Entramos em uma espelunca e passamos a noite. No segundo dia rodamos uns 300 km e por volta das 19 chegamos à uma cidade perto da fronteira com a índia. Era um lugar de merda, que me fez lembrar a pior parte do país vizinho: sujeira, poluição e picaretas. Para completar o pacote “turístico”, todos os hotéis estavam lotados e quase dormimos na rua. Digo quase porque eram já as onze da noite quando conseguimos alugar um par de colchonetes para colocar no saguao de uma pousada de quinta categoria. Com o stress da noite anterior somado ao cansaço dos vários kms percorridos nos dois primeiros dias decidimos dormir mais uma noite no shithole para descansar. O nosso plano parecia cada vez mais inviável, estávamos perdendo tempo e tínhamos que voltar à capital antes do final da semana. Decidimos mudar o roteiro. Sair do sul e subir as montanhas foi a decisão final. Nos dirigimos à Ille, povoado situado à 2000 metros do nível do mar. O trajecto foi cansativo, mais de 350km e a moto do Paul quebrou um par de vezes. Parecia que algo nos impedia de seguir, mas mesmo assim seguimos. No final do dia alcançamos Dhankuta. Ao perguntar informação à um jovem a nossa sorte mudou. Ele foi a pessoa mais símpatica e prestativa que conheci nos últimos seis meses de viagem. Arrumou um hotel estilo bbb(bom bonito e barato) e convenceu ao dono de um restaurante que nos servisse uma refeição mesmo sabendo que a cozinha havia fechado há horas. A maioria dos viajantes que vem ao Nepal fica impressionado com a beleza natural e todos, sem exeçao, ficam boquiabertos com a hospitalidade dos locais. Depois dessa noite eu também fiquei alucinado com o carisma nepales. Acordamos por volta das sete e ao ver o sol subir por detrás das montanhas decidimos passar mais uma noite nesse local impregnado pela bondade do seus moradores. O hotel que nos hospedamos era de um Sr nepales que também fez jus a fama da população local. Na noite anterior ele nos recebeu de sorriso aberto e com uma garrafa de uma aguardente local. Não nos cobrou nada pela bebida e tira gostos. Só queria que nós nos sentíssemos em casa e conseguiu. Saímos para explorar a região e a cada povoado que passávamos a vista das montanhas e a simpatias das pessoas era melhor. No final do dia tínhamos a sensação que o universo conspirou para que terminássemos a nossa pequena aventura nesse lugar tão especial. Um par de litros de liquor pela noite e para cama. Partimos cedo. A volta foi marcada por paisagens inacreditáveis e um offroad duro. Off road no qual tive meu primeiro acidente. Uma pedra no meu caminho e chão. Calça rasgada, joelho dolorido mas nada grave. Levantei a moto, pressionei o botão e o motor gritou em alto e bom som. Seguimos viagem. Chegamos à capital por volta das 17:00. Banho quente, jantar e cama. Sensação de missão cumprida. 1 400 km s rodados em 7 dias. On the road, extreme edition…

Faltam dois dias para a minha partida do Nepal. Foram duas semanas estranhas, nas quais o frio me incomodou bastante e a estrada me cativou mais que nunca. Duas semanas de jogar conversa fora com novos amigos e de planejar o próximo passo. Assim que me despido do país com um gostinho de quero mais. Voltarei alguma primavera futura para visitar o país e não suas estradas... Anyway, Tailândia, ai vou eu!

lunes, 10 de enero de 2011

todos somos superhomens(e supermulheres), a diferença é que só alguns usam os super poderes...

Fim de um ano e começo de um novo é uma época estranha. Digo estranha porque as pessoas se permitem sonhar. Saem da rotina escrava do dia à dia e entram numa dimensão paralela aonde tudo é possível. O ser humano é livre por alguns instantes enquanto usa sua imaginação para pintar um ano repleto de realizações e coisas positivas. As algemas da realidade e da rotina fútil do capital são abertas por um desejo global de algo melhor. Todos se querem bem, o mundo se enche de vibrações positivas e toda a negatividade existente fica aprisionada na pseudo-retrospectiva anual que mostram na telinha. Somos livres, livres para acreditar que nesse novo ano tudo é possível. Mas ano trás ano esse momento mágico não passa de um momento. Logo os seres humanos voltam à sua prisão social. Por causa de algum tipo de feitiço maligno as pessoas deixam de acreditar que o sonho possa ser realidade e simplesmente voltam à sua vidinha ordinária. Há algo de muito poderoso que rege o subconsciente colectivo e que castra o super homem. Algo que, depois da primeira quinzena de janeiro, faz com que as pessoas deixem de acreditar que tudo é possível. Mas comigo não, eu criei o meu escudo protector e com ele protejo meus sonhos do comodismo imposto pelo sistema. Sonho os sonhos mais mirabolantes e utilizo meus super poderes para transformar esses sonhos em realidades. Se vocês quiserem eu posso fabricar escudos para toda à humanidade, mas depende de vocês usar los ou não. Enquanto isso eu sigo vivendo os meus sonhos, e se você esta confortável em só sonhar isso é problema teu. Feliz 2011.