
martes, 8 de febrero de 2011
libenti animo
Restaurante a beira mar. Agua de coco fresca e esperando o risotto de camarão que pedi. A vista é linda. Uma bahia que forma uma meia lua banhada por aguas azul turquesa em degrade. Resquícios de um pequeno pier que se integra a barreira de corais. Barcos pesqueiros multicoloridos espalhados meio que a esmo. O cantar dos passaros, o sussurro do vento e o barulho quase que inaudível do quebrar de minúsculas ondas formam a trilha sonora ideal para essa paisagem paradisíaca. Exceto por um grupo de russos sentados na mesa de ao lado e pelos funcionários do restaurante, estou so. Sozinho mas completo. Hoje pela manha fui ate Thong Sala para fazer uma tattoo nova. O tatuador é um tailandês chamado Tung, e é especialista em tatuagens feitas com bambu. Vai ser a minha primeira com essa técnica. Em meia hora o sticker estava pronto. Sentei em um banco e apoiei a testa na maca. Pouco a pouco a tatuagem foi tomando forma. Digo pouco a pouco porque a sessão durou uma hora e meia e se tivesse sido feita com maquina demoraria no máximo meia hora. A dor é diferente, mas não se deixe enganar pelo que dizem. Com maquina ou com bambu, tatuagem doi, e na minha opinião tem que doer mesmo. A dor é o verdadeiro preço que se paga ao tatuar-se. Espírito livre tatuado no pescoço. E espírito livre que sou, começo a me despedir da ilha. Em tres dias irei para o sul do pais e ali encerrarei essa minha viagem pela Ásia. 20 dias, tic tac...
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