jueves, 30 de septiembre de 2010

dois dias atras....

Do ónibus ao albergue.
Do albergue ao hotel.
Do hotel a fila.
Da fila para dentro.

6 da manha

Vejo o nascer do sol sentado em um banco de mármore branco. De plano de fundo uma das maravilhas do mundo: o Taj Mahal. Parecia mentira que eu estava ali. Tipo um sonho, no qual um pintor de estatura descomunal tivesse colocado ali uma tela gigante e pintado sua obra-prima. Tive a sensação de que se me levantasse e começasse a caminhar em direçao à construção acabaria por descobrir que nao passava de uma ilusão. Após deixar meus sapatos sujos com o "guardador de sapatos" avancei em direçao ao monumento. Com meus pés nús e um pouco menos sujos entrei no grande edifício branco. Avancei sonambulando. Durante eternos segundos permaneci, só, admirando a arte esculpida nas paredes do malsoleu. Fui arrancado de meu estado onírico ao escutar gritos. Um rebanho de mais de 20 turistas japoneses haviam invadido o local. Vinham armados com mega cameras e seus respectivos olhos puxados. Saí correndo, tinha medo de ser atropelado por tal manada. Voltei ao meu banco e observei a transformação do ambiente. Pouco a pouco, o que antes era uma das paisagens mais bonitas do mundo se transformou em um formigueiro. Todas formigas parecem trabalhar como fotógrafas. Hora de sair de Agra. Olhei para trás uma última vez e antes mesmo de conseguir enforcar o Taj um grupo de turistas alemães esbarraram em mim. Turistas de cartão postal, "super educados". Mas nao importa, por mais que esbarrem, gritem ou corram, nenhum deles conseguirá apagar de minha memória aqueles minutos mágicos que vivi durante o nascer do sol...

No hay comentarios:

Publicar un comentario