lunes, 23 de agosto de 2010

mente aberta corpo fechado

22/10/2010
Hoje completei um semana na Índia. Passei todos esses dias em Delhi, adaptando com o clima, fuso horário, comida, costumes,... , e pessoas. Já é hora de seguir viagem. Deixo a capital sem ter visto os pontos turísticos, mas conheci pessoas. Essas pessoas fizeram a minha estadia valer a pena. Zee e Rouf abriram a porta de sua casa e me fizeram sentir na minha própria casa. Zee é indiano, tem um metro setenta e pele bem escura. Trabalha para a Microsoft Índia e é bastante culto. Ele me deu várias informações sobre a cultura local e me indicou vários restaurantes de comida local. Rouf é da Kashmira e fala um inglês perfeito. Com ele conheci a Delhi nocturna, vários clubs e várias pessoas. Além dos anfitrioes conheci a Paul, um cara da Latvia(http://en.wikipedia.org/wiki/Latvia) que é um viajante, mais que isso é um espírito livre. O cara já rodou a Europa de carona e também de carro, para pagar as viagens joga poker online... conheci também um suiço chamado David, "apenas" 24 anos sendo que os últimos 6 anos viajando. Ele já morou um ano e meio na China, dois anos no Peru(um deles numa comunidade na selva) e um na Índia, sem falar das viagem rápidas(coisas de um ou dois meses). Tê-los conhecido me incentiva a seguir o meu caminho. E assim o faço. Na terça dia 24, saio daqui em um trem com destino à Jodhpur. Ao chegar na cidade pego um auto e vou ao centro Vipassana(http://pt.wikipedia.org/wiki/Vipassana) na periferia da cidade. Farei um curso de meditação de 10 dias, no qual não terei nenhum acesso a equipamentos electrónicos, comunicação ao mundo exterior, livros, ..., enfim serão dias de comer, meditar e dormir... Detalhe, passarei meu 27 aniversário no retiro....
Sendo assim, não fiquem preocupados por falta de notícias já que estarei em boa companhia, em caso de urgência ligar para o disque energia e tentar estabelecer uma conexão cósmica com a minha essência, rsrsrs

domingo, 22 de agosto de 2010

easy rider

Conhecendo viajantes, pessoas que tem na mochila sua casa.
Cidadãos do mundo, que fazem de viajar uma escolha de vida.

O que você faz da vida, perguntam.
Viajante é a resposta.

Viajar é preciso e para pagar sempre se da um jeito. Uns jogam poker, outros contrabandeam.
Alguns são ricos, outros tem grana para passar mais uma semana.
Todos tem uma certeza: seguir na estrada.

Pessoas querem saber o porque e de onde tiram a "coragem" para vagar sem rumo definido por esse mundo a fora. Para saber essas infos só tem um jeito: pack and hit the road.

viernes, 20 de agosto de 2010

...

Venho de longe e vou para longe,
deixando rastros na memória de quem conheço;

Aprendo com os que estão à minha volta,
além de aprender de mim mesmo;

Quero conhecer pessoas,
mas também conhecer o silêncio;

Porque sempre olhar para fora,
e deixar um vazio por dentro?

sociedade completa
mas,
pessoas incompletas

será tão difícil entender, que a felicidade está directamente relacionada com a busca do auto-conhecimento?

Info´s Úteis n,1

- Comer com a mão direita;
- Cumprimentar as pessoas com a mão direita;
- Higiene Pessoal com a mão esquerda( aqui não usam papel higienico, o que justifica as sugestões 1 e 2...);
- Nunca encoste nas pessoas com os pés( os pés são considerados a parte mais suja do corpo);
- Beber água directamente da garrafa é aceitável desde que a boca não entre em contacto com o gargalo;
- Uma garrafa de 1lt. de água custa 15 rps(sempre confira o lacre da tampa);
- Em todos os produtos industrializados está escrito o preço máx. a ser cobrado;
- Antes de entrar em um "auto"(mini-taxi de cor verde-amarela) negocie o preço;
- Barganhar é o lema;
- Ao pedir informação peça à 5 pessoas diferentes e faça regra de três para saber aonde ir;
- Não acredite nos guias turísticos(de todas agências que dizem ser reconhecidas pelo ministério de turismo menos de 5% são de verdade);

19/08/2010

Tenho que controlar melhor meus gastos. Ainda estou no ritmo europeu/brasileiro(hj em dia, da no mesmo) e se sigo assim a viagem vai ser mais curta do que o "planejado". O bom é que cheguei a essa conclusão antes mesmo de completar uma semana aqui. Também tenho que levar em conta que Delhi é a cidade mais cara da Índia e por isso as rupias voam. Ainda não decidi meu roteiro mas a cada dia que passa começo a ter uma ideia do que fazer. Acredito que ao sair da capital vou me dirigir à um ashram(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ashram). Passar alguns dias sem fumar e levantando as quatro da manha para meditar me farão bem. Estou com vontade de ficar em silêncio e de estar num ambiente calmo. Enquanto isso não acontece vou pouco a pouco conhecendo N.D. ...

Acho que começo a entender a forma de agir dos locais. Actualmente os divido em três categorias:
- os que querem me passar a perna: motoristas de taxi(hijos de puta); agentes de viagem(sempre tentando vender um produto de baixa qualidade por um alto preço); e os pseudo-amigos(jovens indianos que supostamente querem ser meus amigos. Nesse país, ter amigos estrangeiros e brancos é um símbolo de riqueza, em alguns ciclos sociais é até considerado fashion... fala sério...);
-os que vêem o estrangeiro como um hospede: por tradição, sócio-religiosa, um hospede deve ser tratado como um "deus". Sendo assim, a pessoa no papel de anfitrião fará o possível e o impossível para que você se sinta em casa;
-os que são indiferentes: provavelmente por barreira linguística eles não estão nem ai se você existe;
A verdade é que em vários aspectos o Brasil se parece à Índia. Nos dois países os ricos são muito ricos e os pobres muito pobres. E os pobres mesmo sendo muito pobres são felizes(ou parecem). Outra semelhança é a corrupção existente em ambos. A polícia é corrupta e os políticos mais ainda. E quem disse que o "jeitinho" é coisa só de brasileiro? Venha ver como funcionam as coisas por aqui, tenho certeza que você vai mudar de opinião...


martes, 17 de agosto de 2010

Viajante, nao Turista!

Quando chego em uma cidade desejo me perder ao invés de comprar um mapa;
As fotos que gosto de tirar são de pessoas e não de monumentos;
Prefiro provar a comida local do que comer junkfood;
Porque comprar cartões postais já que eles não contem memórias pessoais?;
Para que contratar um guia se posso conhecer pessoas que me mostrarão a verdadeira vida local;
Não quero subir em um ónibus turístico repleto de estrangeiros, muito melhor usar o transporte público e estar em contacto com os nativos;
A razão que me motiva a viajar é ver e tentar entender culturas diferentes da minha, isso me ajuda a ver e tentar entender me melhor;
Ainda assim, algumas pessoas não conseguem distinguir que o que eu faço é viajar e não turismo...

ps: texto dedicado a todos aquele que ao botar a mochila nas costas buscam algo mais que tirar fotos na frente dos pontos turísticos.

lunes, 16 de agosto de 2010

reflexao pessoal...

O cansaço se foi, e com ele a insegurança. Recalibrei as energias e saio à explorar essa Nova Delhi, que de nova só tem o nome.
Começo a entender que o sorriso do indiano nem sempre é amigável. Por tradição e costume as pessoas sorriem, e com um sorriso de orelha a orelha alguns tentaram me passar a perna. Motoristas de táxi querem de todas as formas ganhar mais do que o justo. Cheguei a escutar que o taxissimetro não funcionava pela humidade. Enfim, filha da puta existe em qualquer parte do mundo. Então, se o lance é jogar sujo eu também posso. Armo o meu melhor melhor sorriso e digo: "fuck off, I´m leaving the cab". Milagrosamente o aparelho volta a funcionar. Pra cima de mim neguim? De bobo só a forma de falar e caminhar, e para por ai.
O fato de estar em um país totalmente diferente não quer dizer que tenha que me relacionar com pessoas completamente diferentes. Aprendi a lição no primeiro dia quando decidi sair da primeira casa. Já no terceiro dia na Índia tenho a sensação que amo e odeio esse país. E para que fique claro, adoro isso. As relações de ódio e amor sao intensas e é exactamente esse tipo de relações que busco. Anyway, fuck the taxi drivers!!!

domingo, 15 de agosto de 2010

keep walking....

Sai do centro de Delhi e me dirijo à periferia. Consegui outra casa para ficar, espero que dessa vez me sinta mais confortável. Por mais que os caras que me hospedaram na primeira noite fossem boa gente a verdade é que me senti um pouco incomodo. Dormir no chão depois de três dias viajando e não ter condições de tomar um banho descente contribuíram para esse estado.

Vamos lá, mala fechada e rua. Peguei o metro na estação de Model Town até a parada final. Desci e esperei o ónibus 745. Tinha que parar na estação Green Park para pegar outro metro. O motorista me deixou à dois km de onde eu deveria descer. A caminhada com o mochilao de 15 kg nas costas mais a mochila do equipamento foi dura. Especialmente porque as informações que me davam na rua não faziam sentido(a populaçao aqui responde por responder, é o que parece). Uma hora de caminhada e consigo chegar ao metro. Embarco em direçao a Huda City Center. Chego na casa de meu novo host, Rouf, primeira impressão: cara divertido e cidadão do mundo. Ele divide a casa com mais duas pessoas. Um cara e Delhi e uma mina da Polônia. Os três levam o CouchSurfing bem a sério. Além de mim, outros dois mochileiros estão hospedados aqui. Acho que vou conseguir ficar uns 4 dias aqui e assim vou ter tempo para descansar e decidir o que vou fazer. Aparentemente não tem como fugir da chuva então acho que vou manter ao plano original e partir ao Nepal. Ainda estou meio perdido e pra dizer a verdade até um pouco com medo. Medo do desconhecido. Aqui todas as minhas certezas foram por água a baixo. Para ser sincero acho que essa situação na qual me encontro, apesar de "assustadora", é positiva. Noto meus sentidos aguçados. Tenho a sensação que vejo, escuto, e sinto o paladar e os cheiros mais intensamente. Minha cabeça trabalha a ritmo acelerado para tentar assimilar tanta informação. Vamos que vamos que o caminho é largo...

sábado, 14 de agosto de 2010

A ficha começa a cair

Bem, agora parece que é verdade. Em plena sexta-feira 13, passado por cima de qualquer supertiçao, tudo esta dando certo. Saí de Frankurt, cheguei em London, já passei pela polícia e agora estou no terminal 4 de Heathrow. Aguardo o último aviáo dessa maratona inter-continetal . No aeroporto da capital inglesa começo a ver um pouco da Índia. Sentado em um dinner peço um cheeseburguer ao guarçom indiano. Na mesa ao lado um casal que parece ter a mesma procedência(ambos com a tonalidade de pele e cabelo iguais a do personagem hindu dos Simpsons). A mulher leva um vestido vermelho longo com detalhes dourados que combina com vária joias de ouro. O homem parece um homem de negócios(terno completo) e ele tambem leva ouro. Termino de comer e vou a sala de espera. Embarco.

8 hrs depois....

Cheguei!!!
Primeira impressão: caos. O shock cultural ainda não bateu, mas ao entrar no táxi e pegar a estrada me assusto. A corrida de táxi do aeroporto à cidade é uma aventura mais intensa que o trajecto Brasil-Índia. Carros, motos, caminhoes, ónibus, pedestres, bicicletas, ..., animais se entrelaçam num balé aonde a ordem parece não existir. A buzina é mais usada que o acelerador. O barulho faz lembrar as incansáveis vuvuzelas da Copa desse ano. Os pedestres se arriscam cruzando avenidas de cinco faixas. As motos levam três ou até cinco pessoas. Todos se cruzam e evitam as colisões por centímetros. Não consegui acreditar que no trajecto de quarenta minutos não vi nenhum acidente. O transito flui como se tratasse de um imenso formigueiro, aonde todos funcionam com um. É a ordem no meio do Caos. Sujeira e mal cheiro também me marcaram. Delhi é uma megalopole sem estrutura para ser-lo. Mas chega de más impressões. O highlight dessa primeira impressão foram as pessoas. A traves de uma "rede social online"(www.couchsurfin.org) conheci a um indiano, Rahul, que me ofereceu um lugar para ficar nos próximos dias. Ao chegar a sua casa ele me disse que não poderia me receber porque um casal de italianos que estavam hospedados com ele decidiram ficar mais um tempo na capital. Antes mesmo que a expressão de decepção viesse ao meu rosto, o meu novo amigo me disse que já havia solucionado o problema. Ligou para um amigo seu e o convenceu de me hospedar. Assim chego eu, de mala e cuia, com um cara que nunca vi na vida na casa de um amigo seu que também não tinha ideia de quem era e fui recebido com um chá e um grande sorriso. Deixei a mala e me joguei no chão. Conversamos um pouco e fui tomar um banho(a verdade é que o banheiro me deixou um pouco assustado mas precisava de relaxar). Depois de sair do banho já tinham preparado um quarto para mim descansar. Dormi 4 horas. Acordei e fui convidado para jantar. Em meia hora o rango chegou. Um arroz picante com frango. Não me deixaram pagar nada. Essa é a primeira opniao que formei da Índia: o diferencial daqui são as pessoas!

12/08/2010

De volta à Europa. Pousei em Frankfurt as 14:00(horário local). Passo sem problemas pela alfândega. Pego o mochilao e vou ao metrô. Meia hora depois já fazia o check-in no Frankfurt-hostal(www.frankfurt-hostal.com). 20 euros a noite, dormitório com oito camas e banhheiro, café-da-manha incluído e wi-fi gratis. O albergue fica na frente da estação de trem principal da cidade, o que facilita muito o transfer ao aeroporto(15 minutos e o ticket vale 3.80). Deixo meus pertences no locker e tomo uma ducha. Saio para dar um role. A área próxima da estação está cheia de "casas eróticas" e restaurantes orientais, me sento em um deles. Peço um phad thai e uma coca cola. Faço a digestão caminhando pelo centro, na verdade o cansaço é tanto que nem aproveito o passeio e em duas horas já estou de volta. Na recepção do hostel há um bar com cerveja fria e barata(2euros) e por incrível que pareça é permitido fumar. Conheço um italiano chamado "Mario Felpa", o papo flui, as cervejas também. Ele me conta que esta à caminho da Costa-Rica, aonde o espera a namorada que partiu uma semana antes desde Milão. Tinha planejado uma viagem de dois meses pela América Central e depois Califórnia mas algo inesperado aconteceu. Não o deixaram embarcar. Já tinha feito o check-in, passado pelo controle e pela alfandega mas ao chegar no portão de embarque foi barrado. A explicação: Mario não tinha o bilhete de volta. Tentou explicar de todas as formas que não tinha comprado simplesmente porque não sabia quando voltaria, já que viajaria por outros países da América central. Não adiantou e perdeu os 600 euros da ida. Comprou outra passagem de ida (700) e uma de volta saindo de São Francisco(390). 1.690 euros a menos na conta bancaria e quatro dias a menos na América. E para não pensar mais nisso me dizia que precisava encher a cara. Por companheirismo decido acompanha-lo nessa corrida para esvaziar garrafas de Beck`s. Com o fuso horário não tenho sono e ficar bêbado ajuda a dormir(desculpa boa verdade?¿'rsrs). Algumas cervejas depois uma loira me chama. Era uma mina que estava atrás de mim no voo de Sampa. Se chama Des, é da Lithuania e fala um português quase perfeito. Nessa mistura de nacionalidades, idiomas e histórias, terminamos com duas dúzias de suco de cevada. O somo vem por volta da 01:30. A dormir que amanha me esperam muitas horas de viagem...

jueves, 12 de agosto de 2010

chá de...

Aeroporto de Guarulhos, dia 11/08/2010

Levo já oito horas fora de "casa". Saí do Recreio dos Bandeirantes(R.J.) as 11:30 de hoje. Peguei um voo para São Paulo as 14:15 para pegar uma conexão com destino a Frankfurt. Caso o avião saia na hora(21:55), chegarei na Alemanha por volta das 10:30(horário de Brasília). Do dia 12 para o 13 durmo na cidade. Na sexta-feira as 17:00(hora local) embarcarei para Londres, aonde vou esperar ate as 20:35 para ir a Nova Delhi. Ainda não fiz o somatório de horas, mas o chá de aeroporto esta surtindo efeito no formato da minha bunda. Estilo quadrada, ta ligado? Para aliviar o marasmo, internet. Para acalmar os nervos, cigarro(escondido no banheiro de cadeirantes, que nos aeroportos brasileiros não existem áreas habilitadas para fumantes). A verdade é que essas tácticas tem funcionado, só agora começo a olhar o relógio. São 20:33, ainda falta uma hora para o embarque. Acho que vou dar uma passadinha no free-shop, quem sabe encontro uns óculos escuros(patrocinados pelo titio Zapatero, lógico)....

miércoles, 11 de agosto de 2010

Diálogo

B: Boa noite, tudo beleza?

Policial Federal: Boa noite senhor, passaporte e cartão de embarque.

B: Sim senhor.

P.F. : O senhor poderia tirar o chapéu.

B: Sem problema.

P.F. : Ainda não te reconheço, você poderia colocar o bigode.

B:kkkkk

P.F. :kkkkk, boa viagem senhor.

B:kkkkk



PS: com uma despedida dessas quero ver como vai ser a chegada na Europa...

De tao relaxado que estou quase perco o voo...

Não sei o porque dessa minha convicção que meu voo saia do Rio no dia 14/08. O fato é que no dia 14 estarei pousando na Índia. Hoje, "por mera casualidade da vida", decidi confirmar o horário marcado para a minha partida. Tinha combinado com a Ju que ela me pegaria em Congonhas no sábado a tarde e me deixaria Guarulhos à noite para o embarque internacional. Ao abrir meu e-mail vejo a hora. 16:32 do dia 11/08/2010. Que?¿?¿? 11/08????? É amanha. Minha cabeça entra em ebulição. Além de perder alguns dias na cidade maravilhosa ainda tenho que resolver várias coisas. Para variar, deixo tudo para a ultima hora. A mente não para. É impossível sair de um aeroporto e chegar a tempo no outro. Na cidade de São Paulo, dia de semana, as 17:30 e passando pela marginal só chegaria em Guarulhos à tempo se eu tivesse um helicóptero. Liguei para a companhia aérea. Me informaram que eu deveria ir a uma loja para solucionar o problema. São 19:15. Solução: pegar o carro e ir ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. 100 euros mais pobre e três horas depois volto para casa do meu pai. Consegui remarcar a passagem, pousarei directo em Guarulhos. Dou uma olhada na minha lista de coisas por fazer, prioridade: comprar remédios e material de higiene pessoal. 132 reais mais pobre e meia hora depois, resolvido. Próximo passo: arrumar a mala. 02:07 ascendo meu ultimo cigarro da noite. Ainda não acredito que quase perdi o avião. Tudo bem que a minha proposta para essa viagem é de não planeja-la, mas "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa"! Não fazer roteiros, tudo bem, mas errar a data da saída é inadmissível. Enfim, tudo se resolve. Amanha parto para Frankfurt e de lá, Delhi. Assim começo a viagem, nos vemos pelo mundo(se eu não perder nenhum avião rsrsr)!

lunes, 2 de agosto de 2010

ir

dito popular:
"toda jornada começa com um simples passo";

reflexão pessoal:
é melhor eu comprar um passômetro, o primeiro passo foi dado, a jornada é longa e não quero perder a conta...